Durante a edição desta terça-feira (29) do Encontro, na TV Globo, a apresentadora Patrícia Poeta se emocionou e fez um forte apelo por justiça após comentar o brutal caso de agressão contra Juliana Garcia dos Santos, jovem de 23 anos espancada com 61 socos dentro de um elevador, em Natal (RN), pelo próprio namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos.
“A Justiça brasileira tem que fazer a parte dela: colocar um criminoso desse atrás das grades, para dar exemplo para outros tantos que tenham a intenção de agir assim covardemente no futuro”, suplicou a apresentadora em rede nacional.
O crime, que aconteceu no sábado (26), foi registrado por câmeras de segurança do condomínio onde o casal residia. As imagens chocaram o país ao mostrar a sequência brutal de socos desferidos por Igor contra Juliana, que saiu do elevador com o rosto completamente desfigurado e ensanguentado. Ela foi socorrida por vizinhos e levada em estado grave ao hospital.
Patrícia Poeta, visivelmente abalada, reforçou a importância da denúncia:
“A gente tem que se indignar, sim. Não dá pra virar estatística. A gente tem que denunciar. O número é 180.”
Igor Cabral foi preso preventivamente e responderá por tentativa de feminicídio. Em depoimento à polícia, ele alegou ter sofrido uma “crise de claustrofobia”, justificando o ataque como resultado de um surto emocional, versão considerada absurda pela apresentadora e por autoridades do caso.
Juliana Garcia se pronuncia e agradece apoio
Nesta segunda-feira (29), Juliana Garcia usou suas redes sociais para se pronunciar pela primeira vez após a agressão. Ainda em processo de recuperação, a jovem agradeceu o apoio que tem recebido de amigos, familiares e desconhecidos que se comoveram com o caso.
“É um momento muito delicado e eu preciso focar na minha recuperação”, escreveu ela.
Juliana também confirmou a veracidade de uma vaquinha virtual criada por suas amigas para ajudar nos custos do tratamento e da reabilitação:
“A vakinha é verdadeira e com minha autorização. Minhas amigas estão sendo minha rede de apoio.”
O caso levantou novamente o debate sobre a violência contra a mulher no Brasil e a necessidade de punições mais severas e efetivas para agressores.
Denuncie violência doméstica: Ligue 180
Deixe um comentário