Autor: Francisco Julio Bárbaro Xavier

  • Geni e o Zepelim: divulgadas primeiras imagens de Ayla Gabriela como Geni

    Geni e o Zepelim: divulgadas primeiras imagens de Ayla Gabriela como Geni

    Ayla Gabriela como a Geni em ‘Geni e o Zepelim’ — Foto: Dan Behr

    O filme “Geni e o Zepelim”, dirigido por Anna Muylaert e produzido pela Migdal Filmes, está com as gravações em reta final. O fime é inspirado na Música de Chico Buarque e as gravações acontecem no Acre, desde o mês de maio. Ayla Gabriela interpreta Geni no filme. Nesta sexta-feira foi divulgado um vídeo da atriz falando da expectativa com a produção que deve estrear em 2026.

     Elenco

    Ayla é uma atriz trans reconhecida por seu trabalho no curta-metragem Pássaro Memória (2023), pelo qual recebeu prêmios nos festivais de Xerém e Barra Mansa. O renomado cantor e ator,  Seu Jorge também faz parte do elenco do filme e interpreta o Comandante, um tirano que chega à cidade em um imponente zepelim.

    Ainda são confirmados no elenco os Atores Gero Camilo (Carandiru) , Enio Cavalcante (Cangaço Novo) e Múcia Teixeira(Cangaço Novo). 

     Polêmica

    Ayla Gabriela como a Geni em ‘Geni e o Zepelim’ — Foto: Dan Behr

    O filme “Geni e o Zepelim”passou por uma polêmica recente relacionada à escolha da protagonista. Inicialmente, a atriz Thainá Duarte, uma mulher cisgênero, foi escalada para interpretar Geni, personagem tradicionalmente vista como uma mulher trans ou travesti. Essa decisão gerou críticas de diversos setores da sociedade, especialmente da comunidade trans, que apontaram para o apagamento da representatividade trans no cinema.

    Diante das manifestações, Anna Muylaert anunciou uma mudança na escalação, optando por uma atriz trans para o papel de Geni. Ayla Gabriela, uma atriz trans estreante em longas-metragens, foi escolhida para protagonizar o filme. Essa decisão foi bem recebida, sendo vista como um passo importante para a inclusão e representatividade trans no audiovisual brasileiro.

    Produzido por Iafa Britz, da Migdal Filmes, e coproduzido pela Paris Entretenimento e Globo Filmes, o longa já nasce com grande expectativa de público e crítica. A distribuição será feita pela Paris Filmes, o que garante uma boa inserção no circuito nacional. Geni e o Zepelim promete ser um dos grandes lançamentos do cinema brasileiro nos próximos meses, tanto por sua potência visual quanto pelo debate político e estético que propõe.

  • Pecadores: filme fala sobre algo além do que a cor da pele pode sentir

    Pecadores: filme fala sobre algo além do que a cor da pele pode sentir

    Por Francisco Julio Bárbaro Xavier

    Crítica

    Pode conter spoiler. Pecadores (Sinners) é um filme de terror, diz alguns divulgadores da saga do  diretor Ryan Coogler e o ator Michael B. Jordan. A dupla  trabalhou juntos em “Creed” (2015) e “Pantera Negra” (2018), sucesso de bilheteria.

    Michael B. Jordan, vem em dose dupla no filme. O ator interpreta os irmãos gêmeos Smoke e Stack. O filme, não é necessariamente de terror, mas fala sobre vampiros. Esses vampiros podem ter um tonalidade bem apática que os colocam bem acessos, com tons ofuscados pela realidade ainda mais sanguinária: o racismo na região no Mississipi, nos EUA, no início da década de 30.

    Poucas décadas após a abolição da escravatura no pais, a comunidade negra vive os assombros terríveis causados por grupos de ódios chamado de Ku Klux Klan.

    Esses grupos são extremistas radicais, disseminadores de ódio da extrema direita protestante que perseguiam e matavam negros e imigrantes. O filme faz uma menção a personagens imigrantes e descendentes que sofriam com a perseguição destes grupos. Os personagens orientais são Grace Chow, interpretada por Li Jun Li, e Bo Chow, interpretado por Yao.

    Pecadores destroem demônios

    Essas personagens orientais têm uma relevância na história, porque também fazem parte da comunidade oprimida na região. Eles são os únicos que podem entrar na casa de show criada pelas os irmãos.

    A engrenagem do filme, por demais interessante, é  assim, porque começa a ser contada como um rotineiro e suave filme de roteiro tipicamente americano, com sua abordagem aberta para mostrar o cotidiano e ambientação da comunidade passada no ano de 1932.

    Só por isso ele já mereça uma chance para atrair o cuidadoso telespectador. Mas depois de passado o momento monótono e linear,  vem estranhamente , que parece destoar de um filme tranquilo, uma quebra impressionante, que destoa de uma história de irmãos que se viram como pode e decidem abrir um bar em sua terra natal. Já por isso mereça aí um prêmio por melhor roteiro.

    Cenas que parecem totalmente fora de contexto, aparecem na frente dos indivíduos que assistem como um surto, mas não esses de terror barato. Eles entram por atmosfera que deixa o telespectador achando que o filme errou de prumo, ou que entrou uma cena errada no corte.

    De uma hora pra outra tudo muda. Se você não leu a sinopse, não acharia nunca que aquela filme fala de vampiros, até saltar na sua tela uma cena caprichada de alta destruição. 

    O mal só entra na vida do pecador se ele deixar entrar. Não é por educação, mas total falta de humanidade. Eles estão mortos, não vivem por uma eternidade. Não são humanos.

    A cura vem da alma

    O cântico ancestral ultrapassa as fronteiras do tempo. Ultrapassa os mundos e chegam ao universo do som. As fagulhas do cântico criam armaduras nas paredes do recinto e cria portais de proteção vindos das camadas ancestrais de choros, forças e curas de uma raça.

    Para aguentar a maldade e lutar por vida, sempre, desde os tempos mais cruéis de uma desumanidade, a força sempre foi alimentada pelo música que saía pelos poros da pela preta.

    O mundo conhece a música Black, o mundo conhece a música sentida e vivida na pele. O lado negro da força é preto, é corte e sangue. Sangue que foi derramado, é jorrado ainda pelas vielas de pardas e nubladas cidades cinzas.

    Se o filme fala de vampiros sanguinários? Se você olhar com calma, não estamos falando de vampiros, nem de gente se fala. O filme fala de ódio. De demônios que matam e que alguns tentaram a ferro e fogo sobrevivem ao mal que não pede licença para matar.

    Esse filme fala de perdas e de encontros com o divino. Talvez ele fale também de dor em ser o que se denomina um ser: pecador.

    Uns precisam de muito perdão para merecem serem considerados filhos de um Deus. Outros muitos mais precisam de perdão para as bocas e almas sebosas, que ousam matar filhos dos deuses.

    Por Francisco Julio Bárbaro Xavier

  • Nova série da Netflix vai contar a história chocante do desastre radioativo em Goiânia

    Nova série da Netflix vai contar a história chocante do desastre radioativo em Goiânia


    Prepare-se para reviver um dos episódios mais assustadores da história brasileira e que parece ter saído de um filme de terror, mas aconteceu de verdade. A Netflix acaba de anunciar o início das gravações de “Emergência Radioativa”, minissérie baseada no maior acidente radiológico do mundo ocorrido fora de uma usina nuclear: o caso do Césio-137, em Goiânia, em 1987.

    Com direção de Fernando Coimbra (Os Enforcados), criação de Gustavo Lipsztein e produção da Gullane, a série promete ser um verdadeiro thriller brasileiro com cara de cinema. E o mais incrível? Aqui, os heróis não são policiais nem soldados ,mas sim médicos, físicos e vítimas reais, em uma luta desesperada contra um inimigo invisível: a radiação.

    “É raro termos uma série de suspense que coloca cientistas como protagonistas. Queremos mostrar como pessoas comuns enfrentaram o inimaginável”, disse Coimbra ao About Netflix.

    Um brilho azul. Uma cápsula abandonada. Um desastre histórico


    Tudo começou quando dois catadores de recicláveis encontraram, em um hospital abandonado, um estranho aparelho de radioterapia. Dentro dele, uma cápsula com apenas 19 gramas de Césio-137, substância altamente radioativa, emitia um brilho azul hipnotizante. Sem saber do perigo, levaram o material para um ferro-velho, onde foi manuseado por diversas pessoas.

    O resultado foi devastador: 4 mortos, 249 contaminados diretamente e mais de 110 mil monitorados. Goiânia virou um caos. Casas foram demolidas, bairros interditados e toneladas de lixo radioativo precisaram ser enterradas em uma nova área criada só para isso.

    O desastre foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares , o mesmo nível de grandes acidentes como o de Three Mile Island (EUA).

    Produção nacional de peso
    “Emergência Radioativa” ainda não tem elenco confirmado nem data de estreia, mas já chama atenção pelo tema inédito e abordagem ousada. A Netflix também anunciou outras 9 novas produções brasileiras, incluindo séries, filmes e realities, reforçando seu investimento em histórias locais com apelo global.

    Se você gosta de séries baseadas em fatos reais, com suspense, tensão e drama, fica de olho que essa promete mexer com o Brasil inteiro.

  • Musical João fecha trilogia da Cia. da Revista e homenageia João Cabral de Melo Neto com fábula surrealista

    Musical João fecha trilogia da Cia. da Revista e homenageia João Cabral de Melo Neto com fábula surrealista

    Fotos oficiais: Cleber Correa

    Por Redação Barbarizou

    A Cia. da Revista celebra seus 25 anos com o lançamento do musical original João, que estreia no próximo dia 13 de junho no Espaço Cia. da Revista, em São Paulo. Com dramaturgia de Marcelo Marcus Fonseca, direção de Kleber Montanheiro e músicas inéditas de Vitor Rocha (letras) e Marco França (música e direção musical), o espetáculo encerra a trilogia “Conexão São Paulo–Pernambuco”, projeto iniciado em 2021.

    Uma fábula poética e urbana
    Inspirado na obra e na figura do poeta João Cabral de Melo Neto, João entrelaça a trajetória do autor pernambucano com a de seu personagem homônimo em uma narrativa surrealista, política e profundamente brasileira.

    O protagonista deixa Pernambuco rumo ao Sudeste em busca de trabalho e, em uma reviravolta mágica, encontra o próprio criador. A partir daí, a peça mistura realidade, literatura e poesia para refletir sobre migração, identidade, diversidade e a vida nas grandes cidades.

    Na capital paulistana, João conhece Gaivota, uma travesti artista que transforma sua vida. Enquanto isso, o poeta João Cabral narra à distância suas memórias e evoca seu icônico Severino,  de Morte e Vida Severina, em um olhar lírico sobre o Brasil contemporâneo.

    Música original e brasilidade pulsante
    Com trilha sonora completamente inédita, o musical se inspira na obra de Gonzaguinha, outro cronista sensível das contradições do país. As composições de Marco França e Vitor Rocha mergulham em sonoridades populares para criar um espetáculo brasileiro em essência, tanto no conteúdo quanto na forma.

    No palco, um elenco vibrante dá vida a essa jornada: Vitor Vieira, Dudu Galvão, Marina Mathey, Bia Rezi, Zé Guilherme Bueno, Gabriel Natividade, Neto Vilar, Pedro Ulee, Pedro Bignelli, Vithor Zanatta e Josinaldo Filho, acompanhados por músicos ao vivo.

    Um time de premiados
    Além do premiado diretor Kleber Montanheiro (APCA, FEMSA, Bibi Ferreira), o espetáculo traz uma ficha técnica de peso: figurinos de Marcos Valadão, visagismo de Louise Heléne, iluminação de Gabriele Souza, e preparação vocal de Natália Quadros.

    O diretor musical Marco França, nascido em Natal/RN, é uma referência nacional e já venceu o Prêmio Shell de Teatro por trilhas sonoras que misturam o popular ao erudito. Já Vitor Rocha, eleito “Under 30” pela Forbes Brasil, é o premiado autor de Cargas D’Água, sucesso que cruzou oceanos e chegou à Broadway alternativa.

    Sobre a trilogia
    João é o terceiro e último capítulo da trilogia “Conexão São Paulo–Pernambuco”, que iniciou com Nossos Ossos (2021), baseado em romance de Marcelino Freire, e seguiu com Tatuagem (2022), adaptação do filme de Hilton Lacerda, sucesso absoluto de público e crítica e indicado a seis prêmios Bibi Ferreira.

    📌 Serviço
    🎭 Espetáculo: João, da Cia. da Revista
    📅 Temporada: 13 de junho a 3 de agosto de 2025
    🕗 Horários: Sextas, sábados e domingos, às 20h
    📍 Local: Espaço Cia. da Revista – Al. Nothmann, Santa Cecília – São Paulo
    🎟 Ingressos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)
    🎫 Venda online: Sympla e na bilheteria 1h antes do espetáculo
    ⏱ Duração: 120 minutos (com 15 min de intervalo)
    🔞 Classificação: 16 anos
    ♿ Acessibilidade: Banheiro adaptado e rampas para cadeirantes

    📸 Fotos oficiais: Cleber Correa

  • Solo teatral “PAI” estreia no Teatro Sérgio Cardoso

    Solo teatral “PAI” estreia no Teatro Sérgio Cardoso

    Após temporada esgotada no Rio de Janeiro, PAI chega a São Paulo para uma curta e imperdível temporada no Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA).

    As apresentações acontecem de 06 a 29 de junho, às sextas, sábados e domingos, sempre às 19h. O espetáculo traz à cena uma performance visceral assinada e protagonizada por Guilherme Logullo. Sob a direção de Arthur Makaryan, destaque da cena nova-iorquina, a obra propõe uma experiência cênica impactante e comovente sobre os traumas herdados da relação com figuras paternas abusivas.

    Com base em vivências reais, PAI costura memórias íntimas com elementos do teatro do absurdo, da dança Butoh e da autoficção, resultando em uma narrativa potente, sensível e artisticamente provocadora.

    Em cena, Logullo dá vida a um homem isolado em um espaço cru, onde passado e presente se fundem em uma jornada marcada por violência, silêncios, gestos de controle e fugazes demonstrações de afeto. O solo convida o espectador a refletir sobre o impacto das ausências e violências paternas, ao mesmo tempo em que oferece um caminho de reconstrução e possibilidade de cura.

    “Muito além de expor, meu desejo é ressignificar. Transformar dor em arte e abrir caminhos de libertação.”, comenta Guilherme Logullo.

    A direção de produção é de Guilherme Logullo, a cenografia de Marieta Spada, os figurinos de Karen Brusttolin, o desenho de luz de Paulo Denizot, a música original de João Paulo Mendonça e a realização da Luar de Abril

    Sinopse
    PAI, inspirado em uma história real, é um solo que acompanha a jornada de um homem confrontando os impactos duradouros dos abusos que sofreu nas mãos de suas figuras paternas.

    Em um espaço cru, impregnado de memória, ele revive episódios de violência, rituais, vergonha e silêncios — marcados por gestos de controle, crueldade e ternura fugidia.

    Ele busca clareza, encerramento e um sentido de identidade que vá além do passado que o assombra.

    À medida que o passado rompe a superfície do presente, PAI desafia o silêncio, entrelaçando emoção bruta com momentos de beleza e esperança. Essa performance visceral oferece um espaço para o diálogo, a cura e a possibilidade de, finalmente, deixar ir.

    Sobre Guilherme Logullo
    O multiartista Guilherme Logullo é formado em teatro musical pela London Studio Centre e em jornalismo pela Universidade Estácio. No teatro, protagonizou e produziu espetáculos de destaque como Nelson Gonçalves – O Amor e o TempoPippinChicagoBibi – Uma Vida em Musical e Barnum – O Rei do Show. É criador do podcast Eu Ator, onde já entrevistou nomes como Tony Ramos, Deborah Evelyn e Ann Reinking. Na televisão, atuou nas novelas Babilônia e Rock Story (TV Globo) e nas séries O Coro (Disney+) e Homens? (Amazon Prime Video). Atualmente, dirige o programa Arena dos Saberes, apresentado por Gabriel Chalita na TV Cultura. Recentemente, assinou a direção associada da nova montagem de Elis, A Musical, ao lado de Dennis Carvalho.

    Direção Internacional
    A direção é assinada por Arthur Makaryan, diretor armênio radicado em Nova York. Com passagens por instituições como Juilliard, Columbia University e Théâtre de l’Opprimé, Makaryan tem se destacado por sua abordagem autoral, experimental e profundamente humana. Esta é sua primeira incursão no teatro brasileiro.

    Ficha Técnica
    Texto: Guilherme Logullo e Arthur Makaryan
    Direção: Arthur Makaryan
    Atuação: Guilherme Logullo
    Cenografia: Marieta Spada
    Iluminação: Paulo Denizot
    Figurino: Karen Brusttolin
    Música original: João Paulo Mendonça
    Design gráfico: Igor Paz
    Fotos de cena: Dan Coelho
    Operação de luz e trilha: Giuliano Caratori
    Produção executiva: Giovanna Parra e Adriel Parreira
    Direção de produção: Guilherme Logullo
    Realização: Luar de Abril Produções

    Serviço
    PAI
    Temporada:
     6 a 29 de junho
    Dias: Sextas, sábados e domingos
    Horário: 19h
    Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
    Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo – SP
    Ingressos: R$ 25 (meia) | R$ 50 (inteira) | Sympla
    Classificação indicativa: 16 anos
    Duração: 60 minutos

  • Meninas Malvadas, O Musical é o hit queridinho de SP

    Meninas Malvadas, O Musical é o hit queridinho de SP

    Se às quartas usamos rosa, imagina o que a gente faz quando o musical “Meninas Malvadas” chega ao Brasil? 😱 O clássico teen dos anos 2000, que revelou Lindsay Lohan e eternizou frases como “Você não pode sentar com a gente!”, agora ganhou uma superprodução nacional e o público está surtando!

    Estreado no Teatro Santander, em São Paulo, o espetáculo promete arrastar millennials nostálgicos e geração Z sedentos por memes ao vivo. A versão brasileira mantém o humor afiado, as críticas sociais (ainda atuais, infelizmente) e entrega coreografias dignas de TikTok viral.

    Quem está no elenco?
    A produção caprichou! No papel de Regina George, temos a maravilhosa Duda Matte, que entrega veneno com carisma. Já Lara Melo interpreta Cady Heron, a novata que mergulha no universo das “plásticas”. O elenco ainda conta com nomes do teatro musical e influencers que ajudam a lotar as sessões todos os dias.

    E quem rouba a cena, e os risos,  em Meninas Malvadas – O Musical é ninguém menos que Danielle Winits, em dose tripla! A atriz veterana interpreta com maestria três personagens icônicas: a empolgada e “descolada” Sra. Heron, mãe de Cady; a exageradamente “moderna” Sra. George, mãe da Regina (“não sou uma mãe regular, sou uma mãe legal!”); e a sarcástica Srta. Norbury, professora que não leva desaforo pra casa. Winits entrega tudo: comic timing, presença de palco e uma habilidade absurda de trocar de persona com um piscar de olhos. Cada entrada dela é garantia de gargalhada — e o público simplesmente não resiste. Se o musical já era bom, com ela fica so fetch!

    Roteiro afiado, hits viciantes
    Com adaptação fiel ao roteiro original de Tina Fey (que também assina a versão musical da Broadway), o espetáculo brasileiro trouxe uma trilha sonora empolgante e atualizada. Spoiler: o número musical de “I’d Rather Be Me” virou um momento catártico e a plateia canta junto sem medo de ser feliz.

    Público engajado, memes prontos
    Quem assiste, já sai do teatro com um vídeo pronto pro Reels. O cenário é Instagramável, os figurinos são um luxo e as frases icônicas rendem legendas pra uma semana inteira. A Barbie pode até estar em cartaz nos cinemas, mas quem reina mesmo nas redes é a Regina George brasileira!

    Serviço
    📍 Teatro Santander – São Paulo
    🗓 Em cartaz até setembro de 2025 (por enquanto!)
    🎟 Ingressos entre R$ 50 e R$ 250
    🎀 Dica do Barbarizou: Vá de rosa e prepare o celular. Vai render stories!