Categoria: CINEMA

  • Filme sobre Marília Mendonça busca atriz com perfil específico para viver a cantora; saiba os requisitos

    Filme sobre Marília Mendonça busca atriz com perfil específico para viver a cantora; saiba os requisitos

    Foto: reprodução vídeo internet


    A produção da cinebiografia de Marília Mendonça (1995-2021) iniciou a fase de seleção de elenco e busca uma atriz que reúna semelhança física, talento dramático e aptidão musical para interpretar a rainha da sofrência. O projeto, desenvolvido em parceria com o Prime Video, exige que a candidata esteja disposta a passar por transformações corporais e treinamento vocal intenso.

    O diretor de elenco do longa, Luciano Baldan, divulgou chamada em seu perfil em uma rede social com o intuito de encontrar a atriz que interpretará Marília Mendonça em sua cinebiografia.

    A produção busca mulheres entre 18 e 30 anos com semelhança física à cantora e que estejam dispostas a adaptações na aparência, como mudanças de peso ou estilo. Além disso, experiência em canto é um diferencial importante. As interessadas devem enviar fotos, um vídeo de apresentação e uma performance cantando alguma música de Marília até o dia 3 de agosto.

    A futura protagonista também deve demonstrar habilidades dramáticas e, preferencialmente, experiência em canto. Caso não tenha formação musical, será submetida a um rigoroso preparo vocal para reproduzir com fidelidade as performances de Marília. O processo seletivo inclui o envio de vídeos com uma apresentação pessoal e a interpretação de um trecho de música da artista.

    O acordo da Prime Video com a família

    O filme é um dos três projetos encomendados pelo Prime Video em homenagem à cantora, que faleceu em um acidente aéreo em 2021, aos 26 anos. Segundo a Coluna Entreter, do portal Terra, a plataforma fechou acordo com Ruth Moreira, mãe de Marília, para acesso exclusivo a arquivos pessoais, garantindo um retrato autêntico da trajetória da estrela.

    Ainda segundo a coluna, além da cinebiografia, estão previstos um documentário e uma série que explorarão sua carreira, vida pessoal e maternidade.


    Ainda sem título definido ou data de estreia, o longa promete reacender o legado da artista que revolucionou o sertanejo com letras de empoderamento feminino. Enquanto o elenco não é confirmado, os fãs aguardam ansiosos para ver quem dará vida a uma das maiores vozes da música brasileira.

  • Suzana Pires protagonizará e roteirizará nova adaptação de “Tieta” para os cinemas

    Suzana Pires protagonizará e roteirizará nova adaptação de “Tieta” para os cinemas

    Filme dirigido por Joana Mariani promete releitura contemporânea e sensível da icônica personagem de Jorge Amado

    Um dos romances mais marcantes da literatura brasileira, Tieta do Agreste, de Jorge Amado, ganhará uma nova versão para as telas do cinema. A atriz e roteirista Suzana Pires será a responsável por adaptar o roteiro e viver a protagonista na produção dirigida por Joana Mariani, com produção da Muiraquitã Filmes, de Eliane Ferreira.

    Publicado originalmente em 1977, o livro narra a volta de Tieta à fictícia cidade de Santana do Agreste após 26 anos de exílio forçado. Banida pela própria família por seu comportamento considerado “promíscuo”, a personagem retorna à sua terra natal e coloca em evidência as tensões sociais e morais de uma sociedade ainda marcada pelo conservadorismo — questões que seguem atuais décadas depois.

    Segundo a produtora, o filme trará uma “ótica feminina” para a história, buscando ressignificar a trajetória da protagonista e explorar suas camadas de liberdade e resistência. A produção destacará, em especial, a relação entre Tieta e Perpétua, personagens que representam, respectivamente, a liberdade e a repressão.

    A novidade foi anunciada pela Muiraquitã Filmes, responsável por filmes como Retrato de um Certo Oriente (2024) e Querência (2019). Em suas redes sociais, a produtora afirmou que o objetivo é levar essa “personagem complexa e profunda” da literatura brasileira para o mercado global.

    Desafio para Suzana Pires
    Com mais de 30 anos de carreira como atriz e duas décadas como roteirista, Suzana Pires assume o desafio de reinterpretar Tieta, que já foi vivida por grandes nomes do cinema e da TV. Em 1989, Betty Faria encarnou a personagem na novela da Globo, e, em 1996, Sônia Braga estrelou a adaptação cinematográfica dirigida por Carlos Diegues.

    Ainda não há data confirmada para a estreia do filme, mas a expectativa é que a produção revigore o debate sobre os temas abordados por Jorge Amado, trazendo uma perspectiva atual e sensível para a história.

    Fique por dentro

    • Betty Faria e Sônia Braga já interpretaram Tieta em outras adaptações.
    • O romance original foi publicado em 1977 e continua sendo um dos mais relevantes da literatura nacional.
    • A direção de Joana Mariani promete uma abordagem feminina e contemporânea da obra.

  • Marina Ruy Barbosa integra elenco de novo filme da Globo gravado em estúdio virtual

    Marina Ruy Barbosa integra elenco de novo filme da Globo gravado em estúdio virtual

    foto reprodução Instagram

    A atriz Marina Ruy Barbosa foi confirmada no elenco de Antártida, novo filme da TV Globo, que começa a ser rodado em agosto. Com contrato por obra certa, Marina se junta ao projeto que marca a consolidação do uso de estúdios de produção virtual pela emissora.

    A trama, escrita por Claudia Jouvin e dirigida por Bruno Safadi, gira em torno de uma investigação policial ambientada numa base da Marinha na região mais gelada do planeta. A protagonista da história será vivida por Andréa Beltrão, que interpretará a subcomandante da unidade militar e enfrentará o desafio de desvendar um crime misterioso em condições extremas.

    Com elenco ainda em formação, a produção contará com 12 personagens e pretende reunir atores de diversas regiões do Brasil, fortalecendo a diversidade no audiovisual nacional. Entre os nomes já confirmados, está Adélio Lima, que se destacou na novela Dona de Mim interpretando o personagem Luisão.

    Inicialmente pensado como uma série, Antártida foi reformulado para o formato de longa-metragem. O projeto reforça a aposta da Globo em narrativas com alto potencial dramático e produção sofisticada, alinhando-se à tendência internacional de filmes ambientados em cenários tecnológicos.

    Além desse novo trabalho, Marina Ruy Barbosa também se prepara para estrear na série Tremembé, produção do Prime Video, onde dará vida a Suzane von Richthofen, personagem baseada em um dos casos criminais mais controversos do Brasil. A atriz vive uma fase de reinvenção na carreira, transitando entre projetos mais comerciais e papéis desafiadores.

    Antártida ainda não tem data de estreia definida, mas já figura como uma das grandes apostas da Globo para 2026.

    As informações são da coluna Play, assinada por Anna Luiza Santiago, no jornal O Globo. A reportagem, publicada em 15 de julho de 2025, revela com exclusividade detalhes da produção de Antártida, novo filme da Globo que contará com Marina Ruy Barbosa e Andréa Beltrão no elenco, além de trazer bastidores da escalação, ambientação e formato do projeto.

  • O Agente Secreto e Wagner Moura surgem como fortes candidatos ao Oscar 2026, segundo Variety

    O Agente Secreto e Wagner Moura surgem como fortes candidatos ao Oscar 2026, segundo Variety

    Por Redação Barbarizou – 1º de julho de 2025

    O Brasil voltou ao radar do Oscar. A prestigiada revista americana Variety apontou o filme “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, como um dos principais candidatos à estatueta de Melhor Filme Internacional em 2026. A publicação também destacou a atuação de Wagner Moura como uma das mais fortes do ano, colocando o ator entre os possíveis indicados na categoria de Melhor Ator.

    Com estreia marcada no Brasil para 6 de novembro de 2025, “O Agente Secreto” já conquistou prêmios importantes. O longa venceu as categorias de Melhor Direção e Melhor Ator no Festival de Cannes 2025, um dos principais termômetros da temporada de premiações. A obra foi ovacionada por mais de 10 minutos após a exibição oficial na Croisette.

    Thriller político e memória histórica

    Ambientado em Recife durante a década de 1970, o filme acompanha um professor de tecnologia, vivido por Moura, que é perseguido por militares e empresários durante os anos finais da ditadura brasileira. O roteiro mistura elementos de espionagem, crítica social e memória histórica, temas recorrentes na filmografia de Kleber Mendonça Filho.

    O longa tem produção da CinemaScópio em parceria com produtoras europeias e distribuição internacional garantida por empresas como MUBI e Neon — fatores que aumentam significativamente suas chances nas premiações internacionais.

    Reconhecimento internacional

    A revista Variety destacou o desempenho de Moura como “magnetizante” e “carregado de intensidade emocional”, em um papel que exige controle dramático e profundidade psicológica. O ator, já conhecido internacionalmente por papéis em Tropa de Elite e Narcos, nunca havia sido cotado com tanta força para uma indicação ao Oscar.

    O Brasil não recebe uma indicação ao prêmio de Melhor Filme Internacional desde “O Que É Isso, Companheiro?” em 1998, e apenas Fernanda Montenegro foi indicada na categoria de atuação, em 1999, por “Central do Brasil”.

    Caminho até o Oscar

    Com o lançamento nos cinemas brasileiros previsto para novembro e campanha de exibição já planejada nos Estados Unidos, “O Agente Secreto” desponta como uma das produções brasileiras mais promissoras dos últimos anos. A decisão sobre qual filme o Brasil vai enviar como candidato oficial ao Oscar ainda será anunciada pela Academia Brasileira de Cinema nos próximos meses.

    Se confirmado, o longa pode recolocar o Brasil no centro das maiores premiações do cinema mundial.


    🔗 Fonte: Variety
    📅 Estreia no Brasil: 6 de novembro de 2025
    🏆 Vencedor em Cannes 2025: Melhor Direção e Melhor Ator

  • Vem aí: O Diabo Veste Prada 2 ganha teaser

    Vem aí: O Diabo Veste Prada 2 ganha teaser

    Por Redação Barbarizou – 1º de julho de 2025

    Uma movimentação silenciosa nos bastidores de Hollywood começa a ganhar forma — e barulho. Um teaser enigmático lançado pela 20th Century Studios confirmou o que muitos fãs esperavam há quase duas décadas: O Diabo Veste Prada 2 está oficialmente em produção. Sem data definida para chegar aos cinemas, o anúncio despertou um frenesi nostálgico e especulativo.

    O vídeo, divulgado ontem (30), é curto, sombrio e cheio de pistas visuais: um salto agulha ecoando num corredor de mármore, papéis voando de uma mesa de escritório e, por fim, o inconfundível som de uma porta se fechando — ou seria uma demissão prestes a acontecer?

    Segundo informações do Omelete, a sequência está prevista para estrear em 1º de maio de 2026. O elenco principal ainda não foi oficialmente anunciado, mas fontes próximas à produção apontam que Meryl Streep, Anne Hathaway e Emily Blunt devem retornar aos icônicos papéis que marcaram uma geração.

    A nova trama traz uma reviravolta digna de uma passarela parisiense: Miranda Priestly (Streep), antes a imbatível rainha da moda, agora enfrenta o declínio de sua carreira. Quem surge no topo? Emily Charlton (Blunt), sua antiga assistente, que ascendeu ao posto de poderosa executiva de um grupo de luxo — exatamente o tipo de império que Miranda agora precisa para sobreviver. O jogo virou, e não parece haver espaço para gentilezas nessa nova disputa de poder.

    Adaptação do best-seller de Lauren Weisberger, O Diabo Veste Prada se tornou um fenômeno cultural desde seu lançamento em 2006. Com direção de David Frankel e um orçamento modesto de US$ 35 milhões, arrecadou mais de US$ 326 milhões ao redor do mundo. O longa original não apenas ditou tendências de moda, como também expôs as sombras por trás do glamour da indústria editorial.

    Agora, quase vinte anos depois, o que esperar de uma Miranda vulnerável? Será que Andy Sachs (Hathaway) retornará ao universo que um dia prometeu deixar para trás? Qual será o papel de Stanley Tucci neste novo tabuleiro?

    Por enquanto, a produção prefere manter o mistério — o que, convenhamos, só aumenta a expectativa. A única certeza? Em 2026, o diabo voltará a vestir Prada. E talvez ele esteja mais impiedoso do que nunca.

    A repercussão foi grande com a divulgação repentina da nova produção. A publicação em rede oficial da 20th Century Studios já tem mais de 1 milhão de curtidas e mais de 13 mil comentários.

    Veja o teaser de O Diabo Veste Prada 2

    🔍 Fique ligado no Barbarizou para mais novidades exclusivas sobre o retorno mais fashion (e afiado) do cinema!

  • Ivana Chubbuck vem a SP para bate-papo e lançamento de livro

    Ivana Chubbuck vem a SP para bate-papo e lançamento de livro

    O que Brad Pitt, Stallone, Jim Carrey e Beyoncé têm em comum? Em nova edição revista e ampliada, a preparadora de elenco Ivana Chubbuck, que vem ao Brasil para o lançamento, compartilha os ensinamentos passados a artistas como Brad Pitt, Beyoncé e Sylvester Stallone. A autora desembarca em São Paulo para o lançamento do seu best-seller no próximo sábado, dia 28 de junho, às 19h, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis.

    Nessa noite especial, Ivana se reunirá com a atriz e professora Marina Rigueira para um bate-papo e uma sessão de autógrafos com seus leitores e admiradores

    Halle Berry, Brad Pitt, Charlize Theron, Jim Carrey, Beyoncé, Sylvester Stallone, Jake Gyllenhaal e tantos outros artistas têm mais do que Hollywood em comum. Ao longo de vinte anos de profissão, a guru das celebridades Ivana Chubbuck conseguiu transformar esses nomes em grandes estrelas mundiais.

    Em O poder do ator (Ed. Civilização Brasileira), lançado em uma nova edição revista e ampliada, a preparadora revela a técnica que ela mesma criou com base em sua experiência de vida, compartilhando ensinamentos e estratégias com o leitor que estiver disposto a encarar um trabalho intenso, que envolva autoconhecimento, motivação e superação.

    A obra, best-seller nos Estados Unidos e já traduzida para mais de dez países, apresenta a Técnica Chubbuck de atuação, que tem como princípio o empoderamento. Com uma abordagem psicológica, Ivana traça 12 passos indispensáveis tanto para quem busca aperfeiçoar sua arte quanto para quem deseja desenvolver uma relação mais saudável com as próprias emoções.

    O seu método permite acessar sentimentos profundos, chegando à fonte das emoções humanas, de modo que o profissional realmente esteja em cena, em vez de apenas interpretar um papel. De clássicos no ensino de atuação, como Constantin Stanislavski, Sanford Meisner e Uta Hagen, a textos contemporâneos, a técnica de Ivana evidencia a acessibilidade emocional para alcançar o sucesso em um campo tão difícil e competitivo. 

    Por conta dessa abordagem, a Técnica Chubbuck tem sido usada também para ajudar na capacitação de executivos, incluindo muitos que compõem a lista da Fortune 500. Nesse sentido, o profissional se fortalece para correr riscos, tomar decisões mais ousadas, lidar com desafios e perseguir conquistas.

    “A qualidade de sua técnica é comparável à dos grandes mestres. […] Sob a tutela de Ivana, minha trajetória profissional e a qualidade de meu trabalho mudaram radicalmente.” – Halle Berry, atriz vencedora do Oscar de melhor atriz por A última ceia.

    Com relatos inspiradores de artistas em destaque e uma escrita minuciosa, O poder do ator revela mais do que o necessário para ser um bom artista: ele serve de guia para o verdadeiro sucesso.

    SOBRE A AUTORA

    Ivana Chubbuck é uma das primeiras e mais requisitadas professoras e preparadoras de atores em Hollywood. Com mais de trinta anos de carreira, é mundialmente reconhecida como um dos maiores nomes do ensino de atuação. Sua técnica tem sido usada em cursos de formação de atores e atrizes em todo o mundo. É criadora do Ivana Chubbuck Studio.

  • Geni e o Zepelim: divulgadas primeiras imagens de Ayla Gabriela como Geni

    Geni e o Zepelim: divulgadas primeiras imagens de Ayla Gabriela como Geni

    Ayla Gabriela como a Geni em ‘Geni e o Zepelim’ — Foto: Dan Behr

    O filme “Geni e o Zepelim”, dirigido por Anna Muylaert e produzido pela Migdal Filmes, está com as gravações em reta final. O fime é inspirado na Música de Chico Buarque e as gravações acontecem no Acre, desde o mês de maio. Ayla Gabriela interpreta Geni no filme. Nesta sexta-feira foi divulgado um vídeo da atriz falando da expectativa com a produção que deve estrear em 2026.

     Elenco

    Ayla é uma atriz trans reconhecida por seu trabalho no curta-metragem Pássaro Memória (2023), pelo qual recebeu prêmios nos festivais de Xerém e Barra Mansa. O renomado cantor e ator,  Seu Jorge também faz parte do elenco do filme e interpreta o Comandante, um tirano que chega à cidade em um imponente zepelim.

    Ainda são confirmados no elenco os Atores Gero Camilo (Carandiru) , Enio Cavalcante (Cangaço Novo) e Múcia Teixeira(Cangaço Novo). 

     Polêmica

    Ayla Gabriela como a Geni em ‘Geni e o Zepelim’ — Foto: Dan Behr

    O filme “Geni e o Zepelim”passou por uma polêmica recente relacionada à escolha da protagonista. Inicialmente, a atriz Thainá Duarte, uma mulher cisgênero, foi escalada para interpretar Geni, personagem tradicionalmente vista como uma mulher trans ou travesti. Essa decisão gerou críticas de diversos setores da sociedade, especialmente da comunidade trans, que apontaram para o apagamento da representatividade trans no cinema.

    Diante das manifestações, Anna Muylaert anunciou uma mudança na escalação, optando por uma atriz trans para o papel de Geni. Ayla Gabriela, uma atriz trans estreante em longas-metragens, foi escolhida para protagonizar o filme. Essa decisão foi bem recebida, sendo vista como um passo importante para a inclusão e representatividade trans no audiovisual brasileiro.

    Produzido por Iafa Britz, da Migdal Filmes, e coproduzido pela Paris Entretenimento e Globo Filmes, o longa já nasce com grande expectativa de público e crítica. A distribuição será feita pela Paris Filmes, o que garante uma boa inserção no circuito nacional. Geni e o Zepelim promete ser um dos grandes lançamentos do cinema brasileiro nos próximos meses, tanto por sua potência visual quanto pelo debate político e estético que propõe.

  • Pecadores: filme fala sobre algo além do que a cor da pele pode sentir

    Pecadores: filme fala sobre algo além do que a cor da pele pode sentir

    Por Francisco Julio Bárbaro Xavier

    Crítica

    Pode conter spoiler. Pecadores (Sinners) é um filme de terror, diz alguns divulgadores da saga do  diretor Ryan Coogler e o ator Michael B. Jordan. A dupla  trabalhou juntos em “Creed” (2015) e “Pantera Negra” (2018), sucesso de bilheteria.

    Michael B. Jordan, vem em dose dupla no filme. O ator interpreta os irmãos gêmeos Smoke e Stack. O filme, não é necessariamente de terror, mas fala sobre vampiros. Esses vampiros podem ter um tonalidade bem apática que os colocam bem acessos, com tons ofuscados pela realidade ainda mais sanguinária: o racismo na região no Mississipi, nos EUA, no início da década de 30.

    Poucas décadas após a abolição da escravatura no pais, a comunidade negra vive os assombros terríveis causados por grupos de ódios chamado de Ku Klux Klan.

    Esses grupos são extremistas radicais, disseminadores de ódio da extrema direita protestante que perseguiam e matavam negros e imigrantes. O filme faz uma menção a personagens imigrantes e descendentes que sofriam com a perseguição destes grupos. Os personagens orientais são Grace Chow, interpretada por Li Jun Li, e Bo Chow, interpretado por Yao.

    Pecadores destroem demônios

    Essas personagens orientais têm uma relevância na história, porque também fazem parte da comunidade oprimida na região. Eles são os únicos que podem entrar na casa de show criada pelas os irmãos.

    A engrenagem do filme, por demais interessante, é  assim, porque começa a ser contada como um rotineiro e suave filme de roteiro tipicamente americano, com sua abordagem aberta para mostrar o cotidiano e ambientação da comunidade passada no ano de 1932.

    Só por isso ele já mereça uma chance para atrair o cuidadoso telespectador. Mas depois de passado o momento monótono e linear,  vem estranhamente , que parece destoar de um filme tranquilo, uma quebra impressionante, que destoa de uma história de irmãos que se viram como pode e decidem abrir um bar em sua terra natal. Já por isso mereça aí um prêmio por melhor roteiro.

    Cenas que parecem totalmente fora de contexto, aparecem na frente dos indivíduos que assistem como um surto, mas não esses de terror barato. Eles entram por atmosfera que deixa o telespectador achando que o filme errou de prumo, ou que entrou uma cena errada no corte.

    De uma hora pra outra tudo muda. Se você não leu a sinopse, não acharia nunca que aquela filme fala de vampiros, até saltar na sua tela uma cena caprichada de alta destruição. 

    O mal só entra na vida do pecador se ele deixar entrar. Não é por educação, mas total falta de humanidade. Eles estão mortos, não vivem por uma eternidade. Não são humanos.

    A cura vem da alma

    O cântico ancestral ultrapassa as fronteiras do tempo. Ultrapassa os mundos e chegam ao universo do som. As fagulhas do cântico criam armaduras nas paredes do recinto e cria portais de proteção vindos das camadas ancestrais de choros, forças e curas de uma raça.

    Para aguentar a maldade e lutar por vida, sempre, desde os tempos mais cruéis de uma desumanidade, a força sempre foi alimentada pelo música que saía pelos poros da pela preta.

    O mundo conhece a música Black, o mundo conhece a música sentida e vivida na pele. O lado negro da força é preto, é corte e sangue. Sangue que foi derramado, é jorrado ainda pelas vielas de pardas e nubladas cidades cinzas.

    Se o filme fala de vampiros sanguinários? Se você olhar com calma, não estamos falando de vampiros, nem de gente se fala. O filme fala de ódio. De demônios que matam e que alguns tentaram a ferro e fogo sobrevivem ao mal que não pede licença para matar.

    Esse filme fala de perdas e de encontros com o divino. Talvez ele fale também de dor em ser o que se denomina um ser: pecador.

    Uns precisam de muito perdão para merecem serem considerados filhos de um Deus. Outros muitos mais precisam de perdão para as bocas e almas sebosas, que ousam matar filhos dos deuses.

    Por Francisco Julio Bárbaro Xavier

  • Nova série da Netflix vai contar a história chocante do desastre radioativo em Goiânia

    Nova série da Netflix vai contar a história chocante do desastre radioativo em Goiânia


    Prepare-se para reviver um dos episódios mais assustadores da história brasileira e que parece ter saído de um filme de terror, mas aconteceu de verdade. A Netflix acaba de anunciar o início das gravações de “Emergência Radioativa”, minissérie baseada no maior acidente radiológico do mundo ocorrido fora de uma usina nuclear: o caso do Césio-137, em Goiânia, em 1987.

    Com direção de Fernando Coimbra (Os Enforcados), criação de Gustavo Lipsztein e produção da Gullane, a série promete ser um verdadeiro thriller brasileiro com cara de cinema. E o mais incrível? Aqui, os heróis não são policiais nem soldados ,mas sim médicos, físicos e vítimas reais, em uma luta desesperada contra um inimigo invisível: a radiação.

    “É raro termos uma série de suspense que coloca cientistas como protagonistas. Queremos mostrar como pessoas comuns enfrentaram o inimaginável”, disse Coimbra ao About Netflix.

    Um brilho azul. Uma cápsula abandonada. Um desastre histórico


    Tudo começou quando dois catadores de recicláveis encontraram, em um hospital abandonado, um estranho aparelho de radioterapia. Dentro dele, uma cápsula com apenas 19 gramas de Césio-137, substância altamente radioativa, emitia um brilho azul hipnotizante. Sem saber do perigo, levaram o material para um ferro-velho, onde foi manuseado por diversas pessoas.

    O resultado foi devastador: 4 mortos, 249 contaminados diretamente e mais de 110 mil monitorados. Goiânia virou um caos. Casas foram demolidas, bairros interditados e toneladas de lixo radioativo precisaram ser enterradas em uma nova área criada só para isso.

    O desastre foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares , o mesmo nível de grandes acidentes como o de Three Mile Island (EUA).

    Produção nacional de peso
    “Emergência Radioativa” ainda não tem elenco confirmado nem data de estreia, mas já chama atenção pelo tema inédito e abordagem ousada. A Netflix também anunciou outras 9 novas produções brasileiras, incluindo séries, filmes e realities, reforçando seu investimento em histórias locais com apelo global.

    Se você gosta de séries baseadas em fatos reais, com suspense, tensão e drama, fica de olho que essa promete mexer com o Brasil inteiro.

  • Primeira edição do MECI movimenta o mercado audiovisual durante o 14º Olhar de Cinema

    Primeira edição do MECI movimenta o mercado audiovisual durante o 14º Olhar de Cinema

    Evento inédito no Brasil, o Mercado do Cinema Independente acontece de 16 a 18 de junho no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba

    O 14º Olhar de Cinema (Festival Internacional de Curitiba) apresenta uma das maiores novidades do audiovisual nacional em 2025: a primeira edição do MECI (Mercado do Cinema Independente), um espaço inovador dedicado à conexão entre realizadores, distribuidores, exibidores, plataformas de streaming, canais e outros profissionais do setor.

    O evento acontece de 16 a 18 de junho, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR), e marca um avanço significativo para o fortalecimento da indústria do cinema independente no Brasil. Esta é a primeira iniciativa do país voltada exclusivamente para longas-metragens independentes, promovendo pitchings, painéis, masterclasses, estudos de caso e rodadas de negócios.

    “O 1º MECI oferece um espaço para conversas de negócios, troca de experiências e oportunidades reais de comercialização e visibilidade dos filmes brasileiros. É o momento ideal de construção de novos caminhos para o audiovisual independente nacional”, afirma Antonio Gonçalves Jr., diretor do Olhar de Cinema.

    Mais de 40 nomes confirmados

    A programação do MECI reunirá mais de 40 profissionais de destaque no mercado nacional e internacional. Estão confirmadas presenças como:

    • Fernanda Lomba e Ana Camila Esteves (produtoras);
    • Gabriel Cohen (executivo do Telecine);
    • Cristiano Lima (chefe de estratégias de conteúdo da Disney);
    • Barbara Wurm (curadora do Festival de Berlim);
    • Os cineastas Aly Muritiba e Marcelo Caetano, entre outros nomes de peso.

    O evento promete ser uma plataforma estratégica para fomentar parcerias, impulsionar negócios e ampliar as oportunidades para quem trabalha com cinema fora dos grandes estúdios.

    Credenciais e acesso

    O MECI oferece três tipos de credenciais, com pacotes que variam de R$147 a R$297. Confira os detalhes:

    • Credencial MECI – R$197
      Acesso aos três dias de evento, incluindo masterclasses, painéis, pitchings e confraternizações. Inclui submissão de projeto para sessões de pitching (inscrições até 13/05).
    • Credencial MECI + Festival – R$297
      Todos os benefícios do MECI, mais acesso ao Olhar de Cinema: filmes, festa de abertura e encerramento, catálogo oficial e descontos em produtos do festival.
    • Credencial Festival – R$147
      Acesso a filmes e eventos do festival, incluindo festa de abertura e encerramento.

    As credenciais estão à venda no site oficial: www.meci.com.br

    Um passo importante para o cinema nacional

    Segundo o diretor Antonio Gonçalves Jr., o MECI surge em um momento crucial:

    “O cinema independente brasileiro vive uma efervescência criativa, com produções diversas e de alta qualidade. Mas ainda falta um espaço estruturado para a comercialização e distribuição desses filmes. O MECI vem suprir essa lacuna, criando uma experiência imersiva, leve e potente.”

    Serviço

    1º MECI – Mercado do Cinema Independente
    📍 Local: Museu Oscar Niemeyer – Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba (PR)
    📅 Data: 16 a 18 de junho de 2025
    🌐 Site: www.meci.com.br
    📲 Instagram: @meci.br

    Produção: Grafo Audiovisual
    Apoio institucional: SIAPAR – Sindicato da Indústria Audiovisual do Paraná
    Incentivo: PrFilm Commission, Cultura Paraná e Secretaria da Cultura do Estado do Paraná – Governo do Estado do Paraná.